O poeta imaginário
Que merda de vida
A do empregado
Sem tempo nem guita
Parece um drogado
Será que o patrão
Além de forreta
Terá de ser cagão
Palhaço, palerma?
Haverá solução
A tal compromisso?
Poderoso cabrão
Ou triste submisso?
Fugir às misérias
Só com umas férias
Até breve amigos
Vou comer taquitos!
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