The Academy
Dez minutos para o início da cerimónia do Kodak Theatre.
Glamour, magia, brilhos dos vestidos, dos olhos, dos cabelos, das luzes na passadeira encarnada, onde desfilam os convidados para a festa de Hollywood.
Festa de Hollywood essa, que como qualquer outra tradição norte-americana, foi exportada e hoje será vivida por uma grande parte da população cinéfila mundial que firmemente se mantém desperta a lutar contra os fusos horários.
Esta é provavelmente a única altura do ano em que lamento não ser americana e em que reconheço algum valor nos feitos daquele povo.
Obviamente que estou a generalizar e provavelmente a exagerar.
Tomem-no como um desabafo se preferirem e espero não estar a ferir susceptibilidades, mas na minha opinião, a indústria cinematográfica foi provavelmente a única dação de valor com que os US nos últimos tempos.
Pensar que passei a minha infância ao sabor de visualizações sistemáticas do E tudo o vento levou, pensar nas lágrimas do grito da liberdade do Mel Gibson no Braveheart ou das gargalhadas que continuo a repetir ao ver o Shrek.
Sem dúvida que tenho uma dívida para com Hollywood e esta para com o Scorsese. A ver se é desta que leva a estátua para casa!
A manta está pronta e a televisão sintonizada na TVI.
Vamos lá ver se este ano consigo ver para além da entrega dos prémios do Melhor Guarda -Roupa e dos melhores Efeitos Especiais!
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