O que torna uma decisão boa?
Implica tê-la tomado num momento certo ?
Será que a melhor decisão é aquela já amadurecida, resultado de um bom planeamento e de uma ponderação racional dos prós e contras?
E que fazer se a experiência da vida nos demonstra que as atitudes mais irreflectidas acabaram por ser as que se tornaram mais benéficas? Ou pelo menos a que nos trouxeram mais felicidade?
Alguma vez seremos capazes de afirmar peremptoriamente e sem quaisquer temores , que as nossas escolhas racionais de hoje aportar-nos-ão no futuro a felicidade emotiva e irracional que todos procuramos?
Ás vezes era bom adormecer e voltar a acordar pequeninos, com seres admiráveis em redor, como por exemplo os nossos pais, que nos facilitavam a vida ao decidir por nós, sem observarem qualquer principio do contraditório.
O problema surge quando os deixamos de ver como seres admiráveis e ainda assim eles decidem por nós, directa ou indirectamente, condicionando-nos as escolhas com obstáculos que não são nossos, partindo de premissas com as quais não estamos de acordo.
Talvez a solução seja mesmo não pensar, talvez passe por apostar no escuro, sem ponderar as consequências dos nossos actos.
O resultado pode não ver o melhor, mas pelo menos é tomamos uma decisão verdadeira...uma decisão livre.
Ou talvez isto não passe de um desabafo alucinado provocado pelo avançado da hora...
quinta-feira, março 03, 2005
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1 comentário:
As decisões são, acima de tudo (e cada vez mais), nossas. Mas sempre influenciadas por quem gostamos...
Vais sempre fazer as coisas certas...
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