Mundial - parte I
Viram a cidade amanhecer com vestígios de areia ainda impregnados na pele.
Dormiram pouco, mas sem sobressaltos ou perturbações.
A tarde passaram-na entre o malte e o nervosismo das unhas mordidas.
O Ronaldo foi que se esperava e o Figo superou-se.
Aos 4 minutos da partida, Pauleta alegrou as gentes fazendo o que melhor sabe.
No final da noite, ao fechar a janela para o sagrado descanso, ainda ecoavam os sons de festa do arraial mais próximo.
Presumiram que não se comemorava o jogo, pois este havia deixado na boca o saborzinho levemente acre da insatisfação e não justificou bandeiras esvoaçantes no Marquês.
Ainda assim, 1 vitória já cá canta, o que é bem melhor do que aquilo que se pôde dizer do arranque do Europeu.
Valha-nos, pois, o Santo António.
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