München
Respira-se saúde e dinheiro nas ruas de Munique.
Os humildes trabis de Berlim são substituídos pelos Mercedes, BMW´s e Audis que , civilizadamente, não ocupam os passeios, mas os respectivos espaços de estacionamento, com o ticket do parquímetro bem visível, pois na Baviera a Schwarzfahrt não é bem vista!
Imponente e organizada, Munique dá-nos as boas vindas à luxuosa Baviera, historicamente soberana no panorama da Alemanha.
Os turistas, na sua maioria de origem japonesa, pasmam-se ao chegar a Marienplatz pela primeira vez. Soltam suspiros e nós acompanhamo-los, extasiados, com a luxuosa construção da Altes Rathaus.
Mais tarde, ficaríamos a contemplá-la do último andar da livraria Hugenbudel, sem palavras... sem pressas...sem fôlego.
As Bräuerien, com as empregadas de traje tradicional, deixam adivinhar a festa que poderemos encontrar em Outubro, mas por agora todos os caminhos nos levam ao Englischer Garten, local de culto para os amantes do sol e do nudismo.
No coração da cidade, esquece-se o conservadorismo a que a mesma nos vinha habituando e o Verão assume-se com toda a sua graciosidade.
Munique apresenta-se verde e tranquila, tradicional e conservadora, mas de olhos postos no que de moderno se faz além fronteiras. (Exemplo fantástico e imperdível : Pinakothek der Moderne)
Sem ter encantado, como sucedeu com Berlim, (talvez as expectativas fossem demasiado elevadas!) Munique é , sem dúvida, um lugar onde a elegância e a satisfação dos seus habitantes nos transmitem que mais do que uma cidade para se visitar, é uma cidade onde se deve/pode viver.
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