domingo, agosto 13, 2006

München

Respira-se saúde e dinheiro nas ruas de Munique.

Os humildes trabis de Berlim são substituídos pelos Mercedes, BMW´s e Audis que , civilizadamente, não ocupam os passeios, mas os respectivos espaços de estacionamento, com o ticket do parquímetro bem visível, pois na Baviera a Schwarzfahrt não é bem vista!

Imponente e organizada, Munique dá-nos as boas vindas à luxuosa Baviera, historicamente soberana no panorama da Alemanha.

Os turistas, na sua maioria de origem japonesa, pasmam-se ao chegar a Marienplatz pela primeira vez. Soltam suspiros e nós acompanhamo-los, extasiados, com a luxuosa construção da Altes Rathaus.

Mais tarde, ficaríamos a contemplá-la do último andar da livraria Hugenbudel, sem palavras... sem pressas...sem fôlego.

As Bräuerien, com as empregadas de traje tradicional, deixam adivinhar a festa que poderemos encontrar em Outubro, mas por agora todos os caminhos nos levam ao Englischer Garten, local de culto para os amantes do sol e do nudismo.

No coração da cidade, esquece-se o conservadorismo a que a mesma nos vinha habituando e o Verão assume-se com toda a sua graciosidade.

Munique apresenta-se verde e tranquila, tradicional e conservadora, mas de olhos postos no que de moderno se faz além fronteiras. (Exemplo fantástico e imperdível : Pinakothek der Moderne)





Sem ter encantado, como sucedeu com Berlim, (talvez as expectativas fossem demasiado elevadas!) Munique é , sem dúvida, um lugar onde a elegância e a satisfação dos seus habitantes nos transmitem que mais do que uma cidade para se visitar, é uma cidade onde se deve/pode viver.



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