This is not a love song
Nem tudo o que luz é ouro.
Nem tudo o que escrevo corresponde a episódios precisos da minha vida.
Se o intuito deste espaço fosse torná-lo um diário intimista, não só a minha agenda perderia a minha razão de ser, como a ideia de partilha seria, exageradamente, aplicada.
Após dois anos, sinto que perdi a capacidade de classificar o conteúdo destas linhas. De enquadrá-lo numa categoria de directórios de bloggers: Pessoal? Cultural? Generalista?
Posts sérios dão lugar a posts divertidos e irónicos, do tom lacónico passamos a ataques incisivos, de momentos verídicos a divagações alucinadas de brainstorming compulsivos.
As minhas linhas, nem sempre, devem ser levadas a sério. Nem tão pouco se deve acreditar muito no espirito que elas emanam.
São fragmentos...não mais que isso.
Por vezes derivam, por vezes são certeiros, por vezes apenas do faz-de-conta.É que, por vezes, a realidade pode tornar-se tão desinteressante...
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