Poder-se-ia dizer-se que são pessoas normais, caso este conceito realmente existisse; caso fosse susceptível de definição.
Comummente se apresentavam como católicos ou, no mínimo, defensores acérrimos dos princípios do catolicismo, pois estes, pese embora pudessem surtir um efeito nulo na formação da personalidade, mal não faziam a ninguém.
Apresentavam-se nos momentos de dor; nos de alegria também, mas apenas quando a preguiça não falava mais alto.
Denotavam a preocupação que a boa educação exige, sem nunca se preocuparem demasiado; não tinham tempo nem se podiam dar a esse luxo das almas com muito espaço para preencher.
O seu coração só interferia até a razão dizer basta.
Nós, os outros, os que ainda estamos verdes e ainda temos muito que aprender; os que esperamos demasiado; a nós não nos são dadas saídas airosas.Resta-nos , pois, aguardar, de forma paciente e resignada pelo dia em que já não o façamos; pelo dia em que as coisas são o que são e mais não é exigido.
segunda-feira, maio 29, 2006
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