terça-feira, outubro 17, 2006

Má língua

Soube de antemão que o semanário "Sol" adoptaria um formato mais próximo dos tablóides, quando comparado com o rival e mais sóbrio "Expresso".
Pareceu-me estranho, tendo em conta o seu director, mas se dúvidas existiam as mesmas desvaneceram-se na primeira página da edição desta semana.
Sob o título "Entrevistas Improvisadas" (mais do que apropriado!!!), Paula Teixeira Pinto foi questionada, a seco e sem rodeios, se já havia fumado um charro.
Não satisfeito com a resposta negativa, insistiu o jornalista: "Nem sequer uma passa?"
"Não.", respondeu Paula, sem mais acrescentar.
Assim, foram lançados os primeiros tiros entre muitos outros , igualmente, pouco certeiros que pautaram uma entrevista pouco lógica, sem uma linha de raciocínio coerente, demasiado coloquial e despropositada.
Improviso é uma coisa, desleixe é outra totalmente diferente.
Pela primeira vez, as respostas "secas" da entrevistada conseguiram transmitir ao leitor de fim-de-semana a pouca química existente entre esta e o entrevistador, coisa que, por mim, jamais havia assistido ( excepcionando-se, obviamente, os debates dos anos 90 conduzidos por Margarida Marante).
Apesar da crítica, duas coisas me atormentam a mente:
Porquê tanta entrevista a Paula Teixeira Pinto nos últimos tempos?
O que é que nos interessa se a senhora nunca fumou um charro ou nunca apanhou uma bebedeira de caixão à cova?
É que entrevistas como esta, pouco ou nada abonam a favor desta "aborrecida" advogada.
E muitissímo pouco abonam a favor do "Sol" que se diz ser sério.

5 comentários:

sara disse...

Ai, que estou desconfiada que conhecemos o entrevistador...

Rit@ disse...

HIHIHI!
Viste a minha elegância ao não mencionar o nome?Viste?

Mantorras Rei do Futebol disse...

n digas mal, q pagam bem e a horas! :)

Rit@ disse...

Não posso...sois mandatários???BITCH!

Yoann Nesme disse...

Por amor de Deus, quem é que ainda nem deu uma passa??