terça-feira, julho 31, 2007

Initial confusion

Após a produção de "posts" tão entediantes, a única explicação que encontro para que este blogue mantenha um nível de visitantes diários aceitável, deve-se unica e exclusivamente ao engenhoso motor de busca da Google que os reencaminha para este canto da blogosfera, com alguma malícia diga-se , quando estes pesquisam expressões como "menino e a cabritinha", "mensagem para a filha" ou "família Scofield no mundo"...

Verão na cidade

Noites em claro em quartos cálidos.
Dias abafados na cidade cujos habitantes que rumam a sul; dias que duram eternidades.
As manhãs confundem-se com as tardes; as tardes atormentam-nos com o sol escaldante, as noites atrasam a sua chegada.
A preguiça entorpece os músculos, o cérebro e a vontade.




* Nota da autora: recordar este pequeno brainstorming da próxima vez que resolver ir de férias em Setembro!

quinta-feira, julho 26, 2007

Silly season - O escritório

Cinco e meia da tarde.
38º graus à sombra.
Lisboa.
Escritório em mudanças.
Em cima das secretárias em desalinho, a análise de questões processuais é adiada, em virtude das dificuldades técnicas.
Subitamente, sou acusada de ser presunçosa por afirmar que a vizinha que reside no andar imediatamente superior ao do escritório é a D. Paula quando, aparentemente, quem lá reside são uns engenheiros quaisquer!

Long live the silly season.
Que todas as questões que ocupem a alma humana sejam estas (com ou sem presunção).

Ámen.

Silly season - As bodas

"O que a gente precisa é de dinheiro, pois tá bem, mas que me expliquem quando se perderam as formas e o sentido comum e por que carga de água agora tudo se mede em euros. Juro que o que me apetece é oferecer um dálmata de porcelana, só para foder e para se deixarem de merdas."

via Rititi

Produtividade em Agosto

Ainda bem que te deixaste de fitas e regressaste!

Não separe o homem aquilo que Deus uniu

Passaram trinta anos juntos a partilhar casas, filhos e projectos.
Observando-os de perto, porém, anos de afastamento foram silenciosamente palmilhados.
Como é possível caminharem juntos percursos tão separados? O que os uniu de início quando possuíam, desde logo, personalidades tão distintas e sensibilidades antagónicas?
Do matrimónio da juventude restam apenas imagens a preto e branco emolduradas, como deve
ser, em cima do aparador da sala.
Não pretendendo quantificar a felicidade, poder-se-á dizer que vivem infelizes, disfarçando as desilusões e as mágoas com artíficios do quotidiano.
Dizem-se casados, mas há muito deixaram de o ser.
Não separe o homem aquilo que Deus uniu... ou não una Deus aquilo que o Homem, mais tarde, não tem coragem para separar.

terça-feira, julho 24, 2007

segunda-feira, julho 23, 2007

Dias de sol

O paraíso dos fins-de-semana para compensar as semanas citadinas...

quinta-feira, julho 19, 2007

A outra maravilha do Mundo (depois de Chichen Itzá)

Ou o tesouro que escapou à votação. Aqui.
Orale!

terça-feira, julho 17, 2007

O voto

O voto foi pragmático.
Sem convicção, desapaixonado, censuravelmente calculista: ao participar, adquiro, automática e legitimimamente, o direito à crítica e ao futuro discurso de descontentamento.
A vitória do PS não foi estonteante, mas comparativamente, significou uma derrota da oposição.
Porém, a vitória de António Costa não tem, em minha opinião, grande mérito: deveu-se à falta de qualidade da oposição (ou mesmo à inexistência desta), à falta de escolha, à desconfiança de que, desta forma, o Governo abra mais os cordões à bolsa, no que concerne o município; ao medo recém-adquirido dos lisboetas de ter, uma vez mais, uma Câmara ingovernável (risco, contudo, não eliminado).
Em noite de eleições fizeram-se promessas; delinearam-se, novamente, projectos e ideias.
Sem ingenuidade, diminuí o volume da televisão.
Afigura-se difícil acreditar em promessas perante um anfiteatro de excursionistas subsidiados, antecipadamente, pelo PS, para vir a Lisboa aclamar a vitória de António Costa enquanto Presidente de uma Câmara que não lhes pertence.

sábado, julho 14, 2007

sexta-feira, julho 13, 2007

Um ano



Decorreu um ano e tal como as outros eventos marcantes, na hora da despedida, os sentimentos ficam dormentes e a mente não processa o turbilhão de pensamentos que o alívio e o incógnito originam.

Um ano passou e tudo aconteceu.

Complicado, traiçoeiro, inesperado, mas ao mesmo tempo unificador, gratificante, energético.

Chegou a hora do encerramento; não do evento em si, mas de todo um capítulo de uma história que, em muitos momentos, senti que não escrevi.

Celebre-se, pois, o final que, como num bom filme ou intrigante livro, permanece em aberto, aguardando as definições e as diferentes leituras que cada um pode dar.

quinta-feira, julho 12, 2007

Voto não esclarecido

Será possível ter chegado ao ponto de desejar não votar em Lisboa?

Desconfianças

Por vezes suspeito que Deus deve divertir-se à grande.
Imagino-o inteligente, mordaz e atento, agarrado à barriga num descontrolo de gargalhadas irónicas e ácidas.
O Deus em que acredito não nos criou, certamente, à sua imagem. As leis de mercado não permitem seres igualmente capazes e virtuosos.
Fez-nos, creio, mais tontos, mais ingénuos, menos sarcásticos e muito menos refinados.
E por isso se ri tanto: não connosco, mas sobre nós!

quarta-feira, julho 11, 2007

O regresso da filha pródiga

Dia 24 de Agosto. Ao meio dia. No "El Prat".

Ironia

Pensar que se chegou a um punto em que "estar de férias" é sinónimo de regressar ao trabalho.

terça-feira, julho 03, 2007

Pequenos tormentos III (ou o estranho prazer do masoquismo)

Está toda a gente , excepto eu, perdida, voluntariamente, no mundo incompreensível da "common law".

E pensar que há dois anos atrás, a minha única preocupação era conseguir uma cerveja gelada e uma parcela de terreno menos sujo para me sentar...

Pequenos tormentos II

"If only God would give me a clear sign! Like making a large deposit in my name in a Swiss Bank."

Woody Allen