quinta-feira, março 31, 2005

Upss...



ATENÇÃO!
Os meus links, contadores de visitantes e o sempre curioso Geoloc desapareceram do meu "template" por motivos estranhos à minha vontade.
Não sei que fazer... provavelmente terei que mudar a aparência deste "mundo"...
Peço desculpa a todos os "linkados" pelo súbito desaparecimento de mais um meio de publicidade aos fantásticos blogues que apresentam ( e não estou a ser irónica desta vez!).
Ah ..e obviamente que também apresento as minhas mais sinceras desculpas aos voyeurs do meu contador de visitantes, que assim perdem um passatempo interessantissimo, que consiste em cuscar os visitantes que por aqui passaram.
Tentarei resolver estes pequenos problemas técnicos muito brevemente.

terça-feira, março 29, 2005

Nós por cá...



Quando ouvimos falar de uma estatística relativa a características negativas de um povo europeu, inevitavelmente Portugal surge como camisola amarela.
Ele é o país possuidor do maior índice de analfabetismo da Europa, que vergonhosamente apresenta a maior taxa de sinistralidade nas estradas, o maior índice de consumo de álcool entre adolescentes ou o maior número de casos de trabalho infantil.
Mas há um outro factor que o torna particularmente único.
Portugal pode orgulhar-se , sem dúvida alguma, de ser o país onde um elevadíssimo número de pessoas paga para ser maltratado.
Nos correios, nas finanças, na segurança social, mas principalmente nos cafés e restaurantes, de preferência naqueles mais afamados e emblemáticos de Lisboa.
A diferença é que nos primeiros, sabemos que o funcionário público, autêntico Zeus, detêm um efectivo poder sobre as nossas vidas. Irritá-los ou tratá-los com a mesma arrogância com que nos presenteiam, não resolve problemas ou altera posturas: ao invés vemos a vida "empatada" durante meses devido à má vontade desses senhores, que não contentes por serem verdadeiros "deuses", são donos de uma susceptibilidade fora do vulgar.
O empregado de mesa de um café emblemático é um obstáculo dificil de contornar. Tome-se, por exemplo, o caso da Bénard ali no Chiado.
Tratam-nos como cão se nos enganamos e nos sentamos numa das mesas, tendo anteriormente e , sempre de uma forma muito subserviente, feito o pedido ao balcão.
Sem misericórdia somos convidados a sair pelo empregado que olhando de soslaio nos informa que "o serviço de mesas é mais caro", partindo imediatamente após proferir tal verdade suprema, numa atitude de "vai-te-embora-oh-mete-nojo-Aqui- só- interessa quem tem-guito".
Outro velho clássico é tentar tomar café na sempre encantadora Brasileira ou na clássica Mexicana, onde pagamos 1 euro para que os empregados quase nos cuspam no café quase invisível que de mal grado nos servem, após milhentas tentativas de sermos servidos no espaço record de 15 minutos.
Mas quem pensa que o fenómeno se circunscreve a Lisboa é porque seguramente se esquece do atendimento nos restaurantes e cafés algarvios.
Não só os preços triplicam em épocas de maior afluência, como é quase necessário ajoelhar-nos no chão e oferecer um lado da face à bofetada, para que algum dos mui stressados empregados de mesa se dignar sequer a trazer o menu.
E aquele irritante e inevitável sorriso de júbilo quando nos dizem que "os linguadinhos já acabaram"...
Talvez a melhor alternativa seja fingir um sotaque britânico e controlar a raiva aquando da chegada da muito inflacionada conta.
Ou talvez a melhor alternativa consista em pura e simplesmente boicotar lugares como os acima mencionados.
Por mais que não seja, pelo facto de a arrogância, além de se confundir muito facilmente com má educação, acaba por mostrar o atraso civilizacional não só de uma ou outra pessoa, mas de todo um povo.
Posted by Hello

quinta-feira, março 24, 2005


Boa Páscoa para os católicos... bom alarvanço em chocolate para os gulosos!

segunda-feira, março 21, 2005

Pensamentos numa visita a um museu...

O encanto está em imaginar que daqui a muitos muitos anos, alguém poderá interessar-se pela nossa história, pelo nosso modo de estar, por este tempo que nós , os contemporâneos apressados, não temos disponibilidade para viver e apreciar.


"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar
em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios

No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você"


Futuros amantes Chico Buarque/1993


Assumam-se...



Como perdedores face a um Benfica que não o merecendo, acabará por ganhar este campeonato.

"Para o Mcsoco, o sumarissímo é pouco."Posted by Hello, desculpem o plágio, mas os cartazes estavam de sonho e mais uma vez se comprovou que certas pessoas deviam ser interditas de jogar futebol.

Meu caro Peseiro, tu até te esforças eu sei, mas afinal de contas, o que é que te passa pela cabeça quando fazes as substituições? Parece que se te tolda a visão.
Ou então és um grande brincalhão que gosta de provocar sustos à malta.
Afinal que ideia foi aquela de fazer sair o Douala e mandar entrar o Nicolae? Eu só uma gaja com a mania que é esperta e de futebol não percebo por aí além, mas não viste que o Douala era o único que corria à séria e que o Barbosa já pedia clemência, por já não se aguentar em pé?

( pode ser que falando de futebol alguém se sinta picado e recomecem a aparecer comments neste blog abandonado...)


A fotografia de ontem... (ou , recordando e adaptando o Sideways, "o dia antes de hoje") Posted by Hello

Domingos na Fundação Calouste Gulbenkian

A via mais fácil da desresponsabilização, é culpar os outros.
Os vizinhos, os amigos, os inimigos, os familiares, o governo, o país, o mundo ou Deus.
É fácil, tem um efeito tranquilizador quase imediato e é uma forma económica de resolver as situações mais dúbias em termos de justeza ou de moralidade não duvidosa.
No que concerne a falta de cultura em Portugal,a culpa parece ser de todos mas nunca é de ninguém.
Quantas vezes ouvimos pessoas na televisão a justificar-se perante câmeras “surpresa” (que de uma forma tenebrosa tentam caçar a vox populis portuguesa) dizendo que não vão mais ao teatro, a museus ou a exposições porque a vida está cara e a cultura não é excepção.
Muitos são aqueles que insistem ainda em dizer que a cultura em Portugal é para elites, que nem todos têm acesso a ela.
Confesso que um grande número de espectáculos, além de se confinarem geograficamente a zona de Lisboa ou Porto, praticam preços especulativos e desproporcionais, acabando por se tornar inacessíveis a muitas carteiras.
Mas verdade também seja dita, as mesmas carteiras que não comportam uma ida ao teatro uma vez por mês, comporta dois maços de tabaco por dia, quatro cafés e almoços em restaurantes de preço médio, que mesmo em época de crise não têm mãos a medir nas horas de almoço de muitos trabalhadores que insistem em não levar a bela da sanduíche de casa.
Obviamente que a questão que aqui se coloca, se resume a escolhas pessoais e prioridades diferentes e qualquer posição é aceitável.
No entanto, hoje em dia já se consegue aceder a um mínimo de cultura por um preço baixo ou até de forma gratuita.
Nesse sentido escrevo hoje, deixando-vos uma sugestão para tardes de domingo chuvosas.
O museu Gulbenkian, local onde me dirigi esta tarde após alguns anos de inexplicável afastamento, abre as suas portas aos visitantes, de forma totalmente gratuita, todos os domingos até às 18h.
Não só podemos encontrar variadas peças históricas de inestimável valor, como em redor, um tranquilizante jardim permite longas e refrescantes caminhadas no coração da cidade.
A minha tarde de hoje foi passada naquela Fundação e pese embora o acesso gratuito, lamentei com pesar( e com algum sentimento de culpa) que quase nenhum dos visitantes era de nacionalidade portuguesa, mas sim turistas que ávidos de curiosidade dissecavam cada peça exposta.
Esta situação tem que se alterar, as mentalidades necessitam urgentemente de abandonar as ideias preconcebidas da arte elitista e ,tendo em conta que há de facto formas gratuitas de nos cultivarmos, deixam de existir desculpas para passarmos as tardes de domingo em casa .


P.S Falta aqui uma bela foto, mas por dificuldade técnicas não a consigo inserir. Espero que o negro deste avolumado conjunto de letras não vos tenha entediado em demasia...

domingo, março 20, 2005

Diário da Conchita

Quem é que nunca se sentiu assim? Quem? Quem? Se ninguém se acusa tenho que repensar as minhas amizades...às tantas sou eu que só me dou com tagarelas. ( ah, esqueci-me de dizer, o post a que me refiro é o Perdas de Tempo)

Parabéns por mais um blog que vai ter entrada directa para os meus links. ;)
É tão bom encontrar um bloguista com o qual nos identificamos e que á meia noite de domingo ainda nos faz rir

sexta-feira, março 18, 2005

E é que há coisas engraçadas!!!

U2.jpg


You're in touch with the world, and you have a very
strong opinion on things like politics and war.
Even if you do end up changing your image in
the future, most of us will still like you.

What band from the 80s are you?

Experimentem! Este link foi "usurpado" do
Mundo do Mago, que por sua vez o usurpou ao Queridos Anos 80 and so on...and son on...
Vejam lá que Banda dos 80 são vocês. Eu acertei em cheio numa das minhas bandas preferidas de sempre!
Pena que isso não dá o direito de um bilhete para o 14 de Agosto em Alvalade...

quinta-feira, março 17, 2005

Março em Lisboa



É primavera...é verão...
Não sei o que é, mas estão 27 º em Lisboa. Posted by Hello
Yupiieeeeee!!!

quarta-feira, março 16, 2005

Sonhos com aroma argentino...


Posted by Hello




Con permiso,
yo soy el tango.
Yo soy el tango que llega
de las calles del recuerdo
Dónde nací?
Ni me acuerdo,
en una calle cualquiera.
Una luna arrabalera
y un bandoneón son testigos.
Yo soy el tango argentino
donde guste y cuando quiera.
Posted by Hello

Santana strikes again



Confesso que temi ficar sem assunto nos próximos tempos.
A derrota de Santana, a tomada de posse do novo governo e a promessa de uma viragem política em Portugal liderada por Sócrates, pareciam-me sinais de que muito em breve não teria alvos sobre os quais descarregar a minha ira satírica.
Caindo no inevitável erro de observar o mundo através da minha reduzida perspectiva, partido pressuposto (erróneo, claro está!) de que Santana tinha compreendido os sinais claros da opinião sociedade portuguesa e como qualquer pessoa minimamente inteligente e ponderada, teria compreendido e razoavelmente aceitado que era altura de abandonar o cenário político.
Mas ele voltou e com uma desculpa que não fora o seu vasto curriculum de demagogias e falhanços até poderia ser plausível.

"Estou aqui ara cumprir o programa que os lisboetas sufragaram a 16 de Dezembro de 2001. Também em 1991, o Dr. Jorge Sampaio regressou à Presidência da C.M.L. depois de ter suspendido o mandato para disputar eleições legislativas com um resultado semelhante."

Tudo por amor a Lisboa Dr. Lopes, tudo por amor aos lisboetas e ao cargo para o qual nós , cegos, o elegemos.(E já agora, uma canelada ao Sampaio, só por via das dúvidas.)
No entanto, de uma coisa não me posso queixar: presumo que nos meses que lhe sobram, terei pano para mangas no que concerne a “posts” politicamente incorrectos.
Que me dizem então a esta notícia do Pública, acerca de um projecto de Santana , relativo à criação de 10 mil casas para jovens até ao ano de 2013?
Louvável Dr. Santana, louvável...mas que credibilidade poderei eu atribuir aos seus discursos e aos seus actos, se imediatamente após a leitura do cabeçalho, leio o seguinte parágrafo:
“A apresentação do projecto “aos jovens da capital” , diz-se numa nota de imprensa ontem divulgada pela empresa de iniciativa camarária Ambelis, será feita na discoteca Fama, numa festa a realizar às 23h de hoje”.
RELLLOWWWW?????
Já agora, a entrada é com convite??? E o traje escuro é obrigatório?


P.S Pipe, desculpa ter-te roubado a imagem, mas pareceu-me, definitivamente, a mais apropriada ao tom da questão!

Posted by Hello

terça-feira, março 15, 2005

A banalidade das despedidas...

"Encaminham-se para casa, conversam agora sobre coisas triviais , como quantos pares de peúgas embalou, com que frequência vai escrever, que lembranças deve trazer consigo, como não adoecer. A conversa é constrangedora; não se espera que as despedidas estejam carregadas de tais banalidades. Não é assim que se passa nos livros, pensa ele, nem no teatro..."

in "O Afinador de Pianos" , Daniel Mason

Por mais vezes que me despeça, por mais que tente disfarçar o nervosismo das saudades antecipadas, por muito que saiba que as distâncias na era da internet são praticamente inexistentes e que as pessoas que realmente importam não são substituíveis, as despedidas deixam-me desconfortável.
Nunca sei o que dizer, se adoptar a pose da banalidade e indiferença ou sucumbir a um dramatismo excessivo.
Não optando falo do tempo, lanço piadas non sense, abraço-me mil vezes ao viajante, esse afortunado que está de partida.
Mas meu íntimo, naquela parte do coração mais resistente e que se recusa a crescer, desejo secreta e egoisticamente que a pessoa não vá, pese embora na maioria das vezes tenha sido eu a principal motivadora e estratega daquela partida.
Este post deveria ter sido colocado no sábado à noite, mas isto de trabalhar na área do Direito corrompe-nos mais do que julgamos. A morosidade é fatal e não há que fazer hoje aquilo que podemos perfeitamente fazer amanhã...
Mas hoje tinha que escrever.
Afinal a minha Inês partiu à aventura italiana e agora já não a tenho ao alcance de um telefonema, nem as suas gargalhadas sonoras iluminam os meus jantares e durante uns bons meses ela não me virá buscar a casa no seu Fiat desengonçado, nem me guiará ao Bairro Alto com aquele ar de condutora alucinada que não escuta uma única das mil palavras que incessantemente vou desbobinando todo o caminho.
Gostaria de ter conversado mais, de ter dito coisas mais inteligentes, de ter dado conselhos sábios... mas que queres que te diga? Sábado à noite só me ocorriam banalidades e trivialidades...
Talvez porque tivesse com vergonha de te dizer que vou ter mais saudades tuas do que imaginas, talvez porque mil outras vezes te quis dizer que eras uma pessoa verdadeiramente excepcional e a caneta ficou sem tinta...
Que bom que desta vez temos a internet para manter vivas as minhas palavras e as memórias deste meu mundinho tão luso ...
Ci vediamo dopo bella!

segunda-feira, março 14, 2005

Sideways




Maya : You know, can I ask you a personal question, Miles?
Miles Raymond : Sure.
Maya : Why are you so in to Pinot? Miles Raymond : [laughs softly]
Maya : I mean, it's like a thing with you.
Miles Raymond : [continues laughing softly]
Miles Raymond : Uh, I don't know, I don't know. Um, it's a hard grape to grow, as you know. Right? It's uh, it's thin-skinned, temperamental, ripens early. It's, you know, it's not a survivor like Cabernet, which can just grow anywhere and uh, thrive even when it's neglected. No, Pinot needs constant care and attention. You know? And in fact it can only grow in these really specific, little, tucked away corners of the world. And, and only the most patient and nurturing of growers can do it, really. Only somebody who really takes the time to understand Pinot's potential can then coax it into its fullest expression. Then, I mean, oh its flavors, they're just the most haunting and brilliant and thrilling and subtle and... ancient on the planet.
Miles Raymond : What about you?
Maya : What about me?
Miles Raymond : I don't know. Why are you in to wine?
Maya : Oh I- I think I- I originally got in to wine through my ex-husband.
Miles Raymond : Ah.
Maya : You know, he had this big, sort of show off cellar, you know.
Miles Raymond : Right.
Maya : But then I discovered that I had a really sharp palette.
Miles Raymond : Uh huh.
Maya : And the more I drank, the more I liked what it made me think about.
Miles Raymond : Like what?
Maya : Like what a fraud he was.
Miles Raymond : [laughs softly]
Maya : No, I- I like to think about the life of wine.
Miles Raymond : Yeah.
Maya : How it's a living thing. I like to think about what was going on the year the grapes were growing; how the sun was shining; if it rained. I like to think about all the people who tended and picked the grapes. And if it's an old wine, how many of them must be dead by now. I like how wine continues to evolve, like if I opened a bottle of wine today it would taste different than if I'd opened it on any other day, because a bottle of wine is actually alive. And it's constantly evolving and gaining complexity. That is, until it peaks, like your '61. And then it begins its steady, inevitable decline.
Miles Raymond : Hmm.
Maya : And it tastes so fucking good.

Posted by Hello

Any given sunday...




À descoberta de São Vicente de Fora... Posted by Hello


O terraço , o sol, o rio como observador atento e companheiro de jornada, murais de azulejos que muito contam, escadarias, túneis e paredes que muito guardam...
O prazer de viver em Lisboa, o privilégio de ter sempre coisas novas para descobrir, o luxo de viver numa cidade com história, com alma.
Com edíficios que não só preservam a nossa História, como eles próprios a escrevem e nos recordam de glórias passadas.
Olhando o Campo de Santa Clara e o já aqui falado Panteão, questionei-me acerca daqueles que contribuiram com o seu trabalho para a edificação destes ex-libris.
Teriam tido consciência plena do seu contributo? Posted by HelloOu foi exactamente por isso que orgulhosamente os arquitectaram e construiram? Algum dia seremos nós capazes de deixar monumentos e marcas deste calibre, que nos permitam viver eternamente através da admiração e reconhecimento das gerações vindouras?
Estas dúvidas um dia inquietaram-me, pertubando-me o espírito com a obsessão da imortalidade.
Finalmente atingi o estado de maturidade suficiente para me reduzir a minha pequena existência!
Hoje basta-me uma tarde bem passada em Lisboa, em boa companhia, de preferência com uma vista esplendorosa e um crepúsculo com sabor a Pastéis de Belém.

domingo, março 13, 2005

Mulheres Socialistas Revoltadas com Sócrates

As gajas são umas cabras umas para as outras...não resta qualquer dúvida!

“Ladies and gentlemen, now the moment we´ve all been waiting for: jack rabbit´s slim twist contest!And let´s meet our firsts contestants here...Socrates´ almost private boys band"


António Costa: ESTADO E ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Diogo Freitas do Amaral: ESTADO E NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
Luís Campos e Cunha: ESTADO E FINANÇAS
Pedro Silva Pereira: PRESIDÊNCIA
Luís Amado: DEFESA NACIONAL
Alberto Costa: JUSTIÇA
Francisco Nunes Correia: AMBIENTE, ORDEN. DO TERRITÓRIO E DESENV. REGIONAL
Manuel Pinho: ECONOMIA E INOVAÇÃO
Jaime Silva: AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS
Mário Lino: OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
José António Vieira da Silva: TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL
António Correia de Campos: SAÚDE
Maria de Lurdes Rodrigues: EDUCAÇÃO
José Mariano Gago: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
Isabel Pires de Lima: CULTURA
Augusto Santos Silva: ASSUNTOS PARLAMENTARES

“So let´s see what they can do...tak´em away!”

sábado, março 12, 2005

Portugal no coração!



O português tem uma forma muito peculiar de esar a na vida e lidar com as surpresas que a mesma lhe reserva.
Quem tira horas de sono ao português , tira-lhe parte da alma, coloca-o num estado de irritação e perturbação que só o Prozac resolve.
Por isso, ao português parece-lhe ilógico iniciar o seu dia de trabalho mais cedo e terminá-lo a horas convenientemente estabelecidas, de forma a que possa manter uma vida mental e emocionalmente estabilizada.
Por exemplo, na Dinamarca o dia laboral começa ás 8 da manhã e termina ás 16.30.
´"Coitados!", pensa o português, "Com aquele frio e sem ponta de sol, ás 16.30 da tarde devem sentir que é meia-noite".
Esta é uma situação perfeitamente inaceitável para o português.
Quer dizer, terminar o dia de trabalho às 16.30 da tarde é o sonho de qualquer prtuguês e na prática , muitos terminam a essa hora qualquer tipo de actividade laboral que se encontrem a executar.

Mas, obviamente, não se dirigem ás suas casas: vêem os mails, falam com a colega do lado, vão tomar um, dois ou três cafézinhos à pastelaria da esquina, aproveitam para ligar a familiares e a amigos a partir do telefone da empresa...uma maravilha!
E eis que são 19 horas, o portuga entra em stress porque não fez quase nada a tarde toda e inventa um qualquer tarefa importantíssima, que poderia ter sido realizada calmamente toda a tare, mas que por opção, será realizada no espaço de uma hora e sem grande dedicação.
Com tanta conversa, o relógio marca 20 horas , uma hora perfeitamente legitima e socialmente aceitável para ir para casa, onde o portuga reclama por falta de descanso e pelo facto de não ter tempo para nada.

Obviamente que ao recordar-se das 16.30 dinamarquesas, o português inveja esse povo nórdico até mais não poder. Esquece-se porém, da contrapartida das oito da manhã e do almoço de sanduíche ao balcão.
Outro fenómeno curioso do português é a sua hipersensibilidade ás temperaturas baixas. Quem não conhece uma ou duas pessoas que durante o inverso desaparecem e não são vistas por ninguém, porque hibernam devido ao frio ? (Como se 12 graus fossem insuportáveis!)
Basta que Março nos traga uns raios de sol e temperatura suba dois ou três graus e é ver os portugueses na rua a acompanhar as multidões de turistas que entretanto já acreditavam que os portugueses ou não viviam em Portugal ou são tímidos e fechados que se recusam a abandonar o lar.
Mas o melhor fenómeno português, é a atitude perante brindes ou quaisquer tipo de oferendas grátis.
Pegue-se por exemplo na campanha do PS nas legislativas do mês passado.
Vi filas de pessoas em elevado estado de excitação, a aguardar um cachecol ou um saco de plástico, que nunca mais vão utilizar, cuja utilidade é diminuta. Mas lá está, é borla é bom e o Tuga não deixa escapar nada grátis.
Enfim, somos de fato uma raça muito peculiar, mas temos o nosso charme.
A nossa forma provincial de exercer o poder, a lógica do “mais vale sê-lo que parecê-lo”, o “não faças hoje se o podes fazer amanhã” e o modo despreocupado com que nos desculpamos, projectando a nossa quota-parte de responsabilidade pelos nossos infortúnios para terceiros: para o governo, para os governantes, para a união europeia e outros tantos que, segundo o verdadeiro e peculiar português, apenas contribuem para os dificultar ainda mais a vida.
Posted by Hello

"Divina Comida"


O caos está lançado aqui por casa.
O frigorifico avariou definitivamente e metade da comida foi parar ao lixo.
A minha mãe chorou.
Não consegui compreender o motivo de tanto pânico e perturbação e ri-me.
Serei insensível e intolerante?
Ou esta é mais uma prova inequívoca de que a razão de viver da minha família é a comida??? Posted by Hello

quarta-feira, março 09, 2005

Million Dollar Baby



Este post deveria ter sido publicado no domingo, horas depois de ter ido ao Monumental assistir a este vencedor e mais do que merecedor filme.
Mas por muito que tenha adorado o filme, senti-me incapaz de escrever uma linha que fosse. Fiquei muda de palavras e de ideias face ao turbilhão emocional em que me encontrei à saída do Monumental.
Em compensação senti-me impotente face aos milhentos sentimentos contraditórios que o filme despertou em mim.
E de tão atordoada ficar, fui incapaz de os expressar de forma alguma: não chorei, não falei muito acerca das imagens que me impressionaram ou da forma crua e "desmaquilhada" com que Clint Eastwood filma a realidade.
Já tinha sido marcante em Mistic River, mas sem dúvida alguma conseguiu superar-se em Million Dollar Baby.
Contrariamente ao que me foi dito, a violência e a brutalidade não foram para mim o cerne da questão.
Mais do que outra coisa comovi-me, enterneci-me sem sentir pudor, sem conseguir ficar indiferente, sem conseguir esquecer.
E por isso escrevo hoje, porque não poderia deixar de o fazer, porque recomendo o filme a todos, porque sinto que os óscares não foram à toa.

Posted by Hello

A jogada

Era como um jogo de xadrez, mas para ela tinha começado demasiado tarde.
Os outros jogadores da sala já tinham pensado de antemão, dedicado tempo à reflexão, ao planeamento meticuloso de cada detalhe, de cada passo e estratégia para atingir o cheque-mate final.
Ela não o fez.
Achou que não era isso que lhe exigiam, considerou não ter idade suficiente para se preocupar e ingenuamente caiu no erro de pensar que todos encaravam o jogo daquela forma.
Anos mais tarde recordar-se-ia do apito do árbitro com amargura, com um sabor desagradável na boca, com pequenos suores que denunciavam um ligeiro arrependimento que ela não conseguia justificar.Nem a si mesma, nem aos outros, que cansados de movimentar as suas peças já colocadas cuidadosamente a salvo, procuravam agora movimentar as suas...

terça-feira, março 08, 2005

Só para mulheres fenomenais

Hoje é o dia da mulher e por toda a cidade de Lisboa foram distribuídas flores.
Independentemente da minha opinião acerca deste dia, uma coisa é certa: Lisboa andou mais bonita, mais perfumada, mais florida.
Já que nos dedicam este dia, há que aproveita-lo condignamente.
Afinal, hoje dispomos de toda a legitimidade do mundo para assumir protagonismo, exigir mimo,para nos vangloriar enaltecendo a nossa capacidade de resistência à dor e perseverança.
Somos mulheres, somos o máximo e não precisamos de dias como o de hoje, porque valemos muito mais, porque não somos uma minoria carente de protecção!
Mas...um miminho cai sempre bem, não é verdade?

Deixo-vos um texto que me foi enviado hoje por email.
Encarem-no como mais uma rosa que o mundo da ch@p@ não vos pode entregar pessoalmente. ( e que ainda para mais impede que este blog permaneça mais dias totalmente ao abandono!;) )




"Tem sempre presente que a pele se enruga,

o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não tem idade.
O teu espirito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!. "


Madre Teresa de Calcutá


Amanhã gostava de acordar lá...ou pelo menos poder dizer que acordei assim ;) Posted by Hello

sexta-feira, março 04, 2005

"Oh pai , o que signfica dizer que alguém é mais papista do que o Papa???"




GEORGE Bush has banned Camilla Parker Bowles from the White House - because she is a divorcee.
The unprecedented snub has effectively sabotaged Charles's plan to take his bride on a Royal tour of America later this year.
The trip would have been the pair's first official tour as a married couple.
But the US President - a notoriously right-wing Christian and reformed alcoholic - told aides it was "inappropriate" for him to be playing host to the newly-weds, who are both divorcees.
The decision was made even though the late President Ronald Reagan was divorced.
A Government insider said: "It was relayed to us from Washington that Mrs Parker Bowles would not be welcome at the White House.
"The Americans are aware that the visit will be subject to a lot of media attent ion and did not want the President drawn into what they view to be a public relations exercise.
"It's now uncertain if the visit will even go ahead." Posted by Hello

quinta-feira, março 03, 2005


O que torna uma decisão boa?
Implica tê-la tomado num momento certo ?
Será que a melhor decisão é aquela já amadurecida, resultado de um bom planeamento e de uma ponderação racional dos prós e contras?
E que fazer se a experiência da vida nos demonstra que as atitudes mais irreflectidas acabaram por ser as que se tornaram mais benéficas? Ou pelo menos a que nos trouxeram mais felicidade?
Alguma vez seremos capazes de afirmar peremptoriamente e sem quaisquer temores , que as nossas escolhas racionais de hoje aportar-nos-ão no futuro a felicidade “emotiva” e “irracional” que todos procuramos?
Ás vezes era bom adormecer e voltar a acordar pequeninos, com seres admiráveis em redor, como por exemplo os nossos pais, que nos facilitavam a vida ao decidir por nós, sem observarem qualquer principio do contraditório.
O problema surge quando os deixamos de ver como seres admiráveis e ainda assim eles decidem por nós, directa ou indirectamente, condicionando-nos as escolhas com obstáculos que não são nossos, partindo de premissas com as quais não estamos de acordo.
Talvez a solução seja mesmo não pensar, talvez passe por apostar no escuro, sem ponderar as consequências dos nossos actos.
O resultado pode não ver o melhor, mas pelo menos é tomamos uma decisão verdadeira...uma decisão livre.
Ou talvez isto não passe de um desabafo alucinado provocado pelo avançado da hora...
 Posted by Hello

quarta-feira, março 02, 2005

Mais uma

Outra que fiquei a ver passar mas que agora percebo porquê!


E eu a vê-los passar! Posted by Hello

Let´s go


Posted by Hello


Imitando o Spittelau( ou Flip), sugiro-vos uma alternativa a passar horas a fio em frente ao HI5 a espreitar os amigos, dos amigos dos meus amigos!
Vão até http://douweosinga.com/projects/visitedcountries e vejam lá quanto é que vos falta para poderem dizer que conhecem o mundo de lés a lés.
Eu fico-me por uns míseros 8% da totalidade do globo. E já não é mau...

terça-feira, março 01, 2005

Stress

No outro dia uma amiga comentou o curioso facto de hoje em dia estar na moda proferir a palavra “stress”.
Parece que andamos todos com a palavra na ponta da língua, ávidos por um momento em que seja coerente e oportuno usá-la.
Este trânsito stressa-me”, “Stressei bué com o gajo ontem à noite” ou “Vou-lhes mandar uma carta para stressar com eles. Não aguento mais com o stress de ter o carro avariado”.
Estaremos realmente todos sob uma enorme pressão nervosa ou pura e simplesmente pegou moda recorrer a esta palavra para expressar qualquer tipo de impaciência, por muito insignificante que seja?
A mim, por exemplo, perturba-me dizer stress.
Não sei se pela conotação negativa ou se pela pronúncia arrastada dos “ss” , mas basta introduzir a palavra em algum discurso do meu dia, que me sinto automaticamente invadida por uma onda de inquietação e angústia que me conduz a comportamentos menos civilizados, como discutir com o senhor que se senta ao meu lado em Alvalade ou desejar a morte a alguém que se cruze comigo no trânsito.
O mesmo vale para as idas ao ginásio, onde tento durante duas horas, “destressar”.
Em vão, meus amigos, em vão, porque demoro 45 minutos a atravessar as Amoreiras ( percurso que antes demorava 15 minutos a fazer!), tenho que evitar não parar numa daquelas malfadadas “zebras”, não vá este meu comportamento, irreflectido por vezes, dar início a um motim dos carros que vêm do Marquês, procurar lugar na Praça das Águas Livres, onde até ás 20h nem uma mota estaciona.
Entretanto, se o meu nível de stress ás 18h era de 5 (numa escala de 10), ás 19h estou no nível 10,resvés 10,5!
Finalmente após a aula , deparo-me com o mesmo cenário de regresso.
E no dia seguinte a rotina repete-se, volto a cair no erro de proferir a palavra stress e a assumir posturas de psicopata.
Moda ou não, facilitismo ou não, bengala de linguagem ou o que preferirem chamar, o stress veio para ficar e não há forma de alterar esta realidade.
Talvez o iôga ajude... Mas...para lá chegar, tenho que guiar!!??Que stress meus amigos!Que stress!
E depois admiram-se que uma gaja ande chateada...

Pazes feitas com o Alvalade XXI



Vejam lá se não concordam que estes senhores do site do Sporting são uns verdadeiros poetas:
" O Sporting chegou ao topo da SuperLiga, ex-aequo com Porto e Benfica, goleando o Estoril por 4-0. O golo madrugador de Niculae ajudou o “leão” a fugir à noite gélida de Alvalade..."

É bonito sim senhor! O uso dos adjectivos é verdadeiramente fenomenal. E viva o Grande! Posted by Hello