segunda-feira, junho 12, 2006

Mundial - parte I

Viram a cidade amanhecer com vestígios de areia ainda impregnados na pele.

Dormiram pouco, mas sem sobressaltos ou perturbações.

A tarde passaram-na entre o malte e o nervosismo das unhas mordidas.

O Ronaldo foi que se esperava e o Figo superou-se.

Aos 4 minutos da partida, Pauleta alegrou as gentes fazendo o que melhor sabe.

No final da noite, ao fechar a janela para o sagrado descanso, ainda ecoavam os sons de festa do arraial mais próximo.

Presumiram que não se comemorava o jogo, pois este havia deixado na boca o saborzinho levemente acre da insatisfação e não justificou bandeiras esvoaçantes no Marquês.

Ainda assim, 1 vitória já cá canta, o que é bem melhor do que aquilo que se pôde dizer do arranque do Europeu.

Parece que hoje a festa repete-se lá para os lados de Alfama, sendo que as sardinhas e a sangria substituem as vedetas de Scolari e se desejam mais satisfatórias do que estas!

Valha-nos, pois, o Santo António.



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