quarta-feira, novembro 08, 2006

Inteligência emocional



Flutuara sobre as sombras, sobre o negativismo, o medo e a ansiedade.

Não chorara, porém, com o coro das pré-anunciadas carpideiras, porque o optimismo que sentia, escondido no âmago do seu frágil ser, não lhe permitia essas recaídas luxuosas.

Sentia-se quase que indiferente à dor, aos cheiros, às feridas.

Mas ao mesmo tempo sabia-se capaz de desabar com um gesto de carinho, com alguma flor que lhe oferecessem, com um abraço que a aquecesse.

Sorria, porque chorar não conseguia.

Esgotada deixava-se cair na cama, sentindo-se o ser menos inteligente do planeta, por acreditar que tudo iria acabar em breve, que tudo seria resolvido com a sorte que já esquecera, mas sabia existir.

7 comentários:

Anónimo disse...

o que andas a fumar tu minha irma?

Anónimo disse...

Quem a conhecer saberá que nao é nada assim...
Agora que este blog assume trejeitos de uma pseudo-intelectualidade idiota, assume...

Rit@ disse...

???
A interactividade com os "leitores" nem sempre é um requisito.O silêncio às vezes é a melhor resposta...

Sgt. Pepper disse...

Acho piada a este pessoal que critica, mas que não tem coragem de dar a cara...
Assim o processo torna-se bem mais fácil, não é?

bébédamãe disse...

é tudo verdade ( :( ) menos a parte do frágil ser... isso é que não consigo enquadrar! CERTO??

Yoann Nesme disse...

Realmente quem não sabe, que fique calado.

Um beijo cheio de saudades para a minha heroína. Ou melhor dito, para as minhas heroínas!

Rit@ disse...

:):):):)