Na igreja de San Juan Chamula não se encontram bancos, pias de água benta nem um altar tradicional com Cristo crucificado ao alto.
Não encontramos viúvas de negro ajoelhadas em penitência, não encontramos frescos nas paredes ou o cheiro ao incenso tradicional.
Ao invés, encontramos indígenas concentrados nos seus rituais, algo pagãos, a idolatrar um Deus católico, situação simultaneamente caricata e bizarra que só a história da colonização poderá explicar.
Trajam de multicolores, fazem oferendas a cada um dos seus santinhos ( contrariamente ao que encontrámos noutras aldeias de Chiapas onde, por estarmos em plena Semana Santa, os santos encontravam-se cobertos por mantos púrpura, já que a semana é de Jesus), queimam incenso purificador com gestos acelerados que acompanham dialectos incompreensíveis.
Pendurados ao pescoço, espelhos mostram aos beatos as suas almas que, naquele momento e naquela igreja singular com chão de palmas de oliveira, prestam oferendas, cantam e meditam.
Dentro da igreja não é permitido tirar fotografias, pelo que só o uso da imaginação permitirá intuir o ambiente místico do lugar.
Na rua, um mercado vibrante recebe os turistas que buscam na aldeia indígena tradições de um México profundo.
2 comentários:
ola miuda? andas em tour no mexico?
quando voltares a ver se finalmente nos vemos, ando com saudades!
Manelito!
Já cá ando. Temos mesmo que combinar. Já sei que te vais mudar. Quero saber tudo!!!
Bjs
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