11 de Setembro
Há 6 anos atrás, minutos antes da primeira colisão, regressei de uma etapa que mudou, significativamente, a minha breve vida.
Mergulhada no típico egocentrismo púbere, não podia adivinhar que uma nova etapa se iniciava para a Humanidade.
Dias antes, tocávamos as marcas das balas da II Guerra Mundial que permanecem cravadas nos edíficios de Budapeste, temerosas mas convictas que a razão e a evolução para o pseudo-civilizado mundo em que dizemos viver, não permitiriam a repetição de tão horrendo episódio da nossa civilização.
Mas a História escapa à razão e a tábua rasa (certamente!) da experiência permite que se cometam os mesmos erros.
Não vi o telejornal ontem e abstive-me de comprar o Público. Não precisamos de auxiliares de memória, pois o 11 de Setembro vivemo-lo, diariamente, desde 2001.
Para quê dizer que o recordamos se, na realidade, nunca o esqueceremos?
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