Amargura nacional ( porque só a nós assiste o direito de criticar o que é nosso!)
Ventos de mudança, proclamam os inocentes.
Procuram-se bodes expiatórios.
Alcochete: uma decisão política ou uma transferência de responsabilidade para o LNEC? Jamais!, diria Sócrates.
Procuram-se desleixados que sucumbem à ganância, à fome de poder, à vontade de brilhar. São levantados autos de contraordenação, propostas comissões parlamentares para investigar os factos ilícitos praticados. O resultado? Tarda...contrariamente ao que sucede com o esquecimento.
Produzem-se leis, aplicam-se regulamentos, proliferam directivas dos diversos organismos reguladores.
Gritam os lobbies, reclamam-se indemnizações, lucros cessantes e danos emergentes, compensações morais e festinhas no pêlo.
Todos querem uma fatia do bolo, mas este, contrariamente ao que seria de esperar, não sobeja.
Quebra-se o elo mais fraco, mas por detrás do cenário, as jogadas de bastidores mantêm-se sob o anonimato da fraternidade e do companheirismo histórico.
Este é o nosso Portugal dos pequeninos.
Pequeninos que andam distraídos com a TVI e culpam o novo código de processo penal por todas as maleitas da sociedade que ignoram...
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