Óscares 2007
Longe vão os tempos da expectativa dos Óscares, do “glamour” das chegadas ao Kodak Theatre, dos palpites infrutíferos e da luta de titãs entre o sono e a curiosidade, a espertina de Domingo e as antecipadas olheiras de segunda-feira.
A Academia perdeu, igualmente, a aura de admiração que, candidamente, lhe atribuía e a vida dos seus personagens, esmiuçada e esquartejada pela imprensa do coração pouco ou nada têm de secreto.
A Academia, afinal, não passa de um lobby ( ou um grémio, como o nosso ditador lhe poderia ter chamado), um ninho de protectores e protegidos, onde as escolhas são politicamente pensadas, delineadas e consideradas à boa moda americana.
A noite de Domingo terminou antes da chegada dos mais pontuais e a manhã de segunda-feira, pese embora a ausência da aura de mistério, começou com a corrida frenética ao rádio para ouvir quais as decisões dos grandes de Hollywood.
A aplaudir? O laureado “Little Miss Sunshine” , provavelmente o melhor filme que vi em 2006.
A surpresa? Scorsese, finalmente, a cair em graça perante os Deuses do Olimpo californiano
O momento? Martin Scorsese: “ Thank you. Thank you. Could you double-check the envelope, please?”
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