terça-feira, novembro 06, 2007

Um ano

De fora chegam notícias que exigem reciprocidade: O que contam os da casa? O que se faz por essas bandas? Como é que tens andado? Como se passam os dias?


Consoante a insistência, assim se encolhem os ombros, assim escasseiam as respostas.
O tempo reduz-se a pó, a velocidade ilusória dos dias confunde-se com o vazio.

As rotinas esvaziam o conteúdo das vidas, deixam-nos cair no anonimato, no desprendimento.


Respondo,
por preguiça (e desleixe) que nada de novo há a contar. Tudo na mesma, tudo tranquilo.

Igualmente camuflado em agendas rabiscadas e ritmos de cafeína, passou um ano.
De coragem e irreversíveis mudanças .

Exactamente um ano depois é tempo de regozijo; de celebração; de acção de graças.

Vencemos. Venceste.

E, cedendo à emoção, apropriada ao delicado momento, caímos no lugar-comum: há um ano atrás, conhecemos o primeiro dia do resto das nossas vidas.
Que a memória não se perca, mas que a experiência não se repita.

4 comentários:

Anónimo disse...

e que grande Vencedora. e que grandes Vencedores.

Anónimo disse...

vencedores do que?
num estou entendendo...
perdoa a emigra..e explica...tenho q te dar os parabens pelo que chapa querida??
(perdoa a minha ignorancia....)
la culera

Rit@ disse...

:)
Esse fuso horário provoca-te amnésia...:)

Yoann Nesme disse...

tão calhau...